Naquela casa, toda vez que o sujeito chegava do trabalho acontecia um diálogo do tipo:
Querido, entupiu a pia da cozinha! a mulher reclamava.
E eu tenho cara de encanador, por acaso? respondia o homem e sentava na poltrona pra ler o jornal.
Ou:
Amor, queimou a lâmpada do banheiro! a mulher gritava.
E eu tenho cara de eletricista, por acaso? dizia o homem, enquanto assistia o jornal na televisão.
Ou ainda:
Meu anjo, a parede da garagem está um nojo, precisa pintar! a mulher berrava.
E eu tenho cara de pintor, por acaso? retrucava o marido e saía em seguida para tomar uma cervejinha na padaria.
Um dia, porém, o sujeito voltou pra casa e encontrou tudo em ordem: a pia desentupida, a luz do banheiro funcionando perfeitamente e a parede da garagem pintada.
O que aconteceu? perguntou o sujeito perplexo.
O vizinho novo veio, consertou tudo e como recompensa pediu ou uma massa ou sexo.
E que tipo de massa você fez pra ele?
E eu tenho cara de cozinheira?
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